Júlio de Mesquita Filho foi exilado duas vezes. Na primeira, partiu de navio para Portugal com outros presos do movimento constitucionalista de 1932, e lá morou com sua família de 1932 a 1933...

Cartas do exílio
a troca de correspondência entre Marina e Júlio de Mesquita Filho

organização:

Ruy Mesquita Filho

projeto gráfico:

Diana Mindlin

acabamento:

brochura

páginas:

375

formato:

18 x 24 cm

ISBN brochura:

8587556630

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Júlio de Mesquita Filho foi diretor do jornal O Estado de S. Paulo de 1927 até sua morte, em 1969, e foi sem dúvida um dos mais influentes jornalistas brasileiros.

 

Por suas posições políticas, foi exilado duas vezes. Na primeira, partiu de navio para Portugal com outros presos do movimento constitucionalista de 1932, e lá morou com sua família de 1932 a 1933. Na segunda, em seguida ao golpe do Estado Novo, partiu para a França com um grupo de correligionários, de lá para os Estados Unidos e finalmente para Buenos Aires, onde morou até 1943 e enfrentou todo o processo de desapropriação do jornal de sua família.

 

Este livro, organizado por Ruy Mesquita Filho, neto de Júlio, traz as cartas trocadas entre Júlio e Marina, sua esposa, nos períodos em que ela viajava ao Brasil para visitar a família. Nas cartas, Júlio falava muito de política, da conjuntura mundial, das expectativas para o futuro próximo, das questões relacionadas ao Estadão. E Marina falava do dia a dia da família, da falta que Júlio lhe fazia e também do ciúme que sentia de todos os que se aproximavam de Júlio e dos outros exilados.

 

O livro também traz textos escritos por Jorge Amado, Antonio Candido, Décio de Almeida Prado, Gilles Lapouge e Ruy Mesquita sobre Júlio.