a maior estrela masculina do cinema norte-americano de todos os tempos, seu jeito sedutor, seu linguajar cínico, os trejeitos de durão, o inseparável cigarro...

Bogart duplo de Bogart
pistas da persona cinematográfica de Humphrey Bogart

coleção:

Antropologia Hoje

autor:

Luís Felipe Sobral

apresentação:

Heloísa Prieto

projeto gráfico:

Antonio Kehl

acabamento:

brochura

páginas:

152

formato:

14 x 21 cm

ISBN brochura:

978-85-7816-159-0

confira aqui o Clipping...

Eleito pelo American Film Institute como a maior estrela masculina do cinema norte-americano de todos os tempos, a imagem de Humphrey Bogart (1899-1957) é marcada pelo linguajar cínico, os trejeitos de durão e o inseparável cigarro. Esse tipo inesquecível encarnado pelo ator durante a era de ouro dos estúdios de Hollywood combinou-se com um jeito sedutor que fascinava o público feminino e fez os homens se identificarem.  O antropólogo Luís Felipe Sobral, em seu ensaio Bogart duplo de Bogart, investiga esse ideal de masculinidade personificado pelo ator nova-iorquino nos quatro filmes que marcaram o início de sua carreira: "O falcão maltês" (de 1941), "Casablanca" (1942), "Uma aventura na Martinica" (1944) e "À beira do abismo" (1946).

 

No primeiro dos três capítulos que compõem o livro, o autor relaciona a consolidação de Bogart em Hollywood e sua conquista da categoria “estrela de cinema” em O falcão maltês com a cultura visual do cinema clássico. O segundo capítulo parte do triângulo amoroso de Casablanca, descreve o impacto da Segunda Guerra Mundial em Hollywood na persona de Bogart e ainda mostra como o filme foi pautado de forma religiosa para moldar sua mensagem política. O último capítulo revela como a chegada da novata Lauren Bacall, dona de uma insolência capaz de conquistar Bogart dentro e fora das telas, garantiu-lhe sua estabilidade na indústria cinematográfica e forneceu a Bogart o último elemento que faltava para completar sua persona: o par romântico.

 

Luís Felipe Sobral nasceu em Campinas, em 1980. Realizou sua formação na Unicamp, onde defendeu recentemente seu doutorado em Antropologia Social. É autor de artigos e resenhas em revistas científicas e suas pesquisas debruçam-se sobre fenômenos sociais e culturais do entre-guerras.