Cásper providenciou a primeira transmissão ao vivo de futebol, durante o Campeonato Sul-Americano de 1922, usando um equipamento avançado para a época, o “telefone alto-falante”...

Cásper Líbero
jornalista que fez escola

autor:

Dácio Nitrini

apresentação:

José Hamilton Ribeiro

texto da orelha:

Caco Barcelos

acabamento:

brochura

páginas:

208

formato:

16 cm x 23 cm

ISBN brochura:

978-85-7816-309-9

ISBN e-book:

978-85-7816-310-5

um importante e controverso protagonista da imprensa e da história brasileira

 

Em 1943, no auge da carreira, o jornalista e empresário Cásper Líbero, dono da rádio e do jornal A Gazeta, morreu num acidente da ponte aérea quando o avião em que viajava, o “Cidade de São Paulo”, se preparava para aterrissar na Baía da Guanabara. Personagem controverso, cheio de amigos e de inimigos, sua história de vida passa pelos intelectuais modernistas, duas revoluções, exílios, a II Guerra, o romance com a francesa Maggy e duas tentativas de derrubar Vargas – a quem apoiou depois, de olho na sobrevivência de sua Gazeta.

 

Dias depois da sua morte, seu testamento foi aberto e houve uma surpresa: exceto a casa em que morava com sua companheira Maggy, que ele deixava para ela, todo o resto da sua fortuna Cásper destinava à criação da primeira faculdade de jornalismo brasileira e à fundação que deveria manter sua rádio e seu jornal, remunerar os principais funcionários com o lucro do empreendimento e gerenciar a faculdade de jornalismo.

 

Com textos e reproduções de capas de jornal e fotos de época, o livro de Dácio Nitrini, revela a curiosa trajetória do dono da Gazeta, empresário que começou a carreira como repórter policial em 1910 e oito anos depois comprou o jornal pré-falido no qual trabalhava.

 

Dácio Nitrini, paulistano, nasceu em 1951 e entrou para o jornalismo no início dos anos 70, período de dura censura exercida pela ditadura civil-militar. Nessa época atuava na imprensa alternativa, em jornais como Extra Realidade Brasileira, O Grilo e EX-. Foi repórter do semanário Aqui São Paulo, último jornal pertencente a Samuel Wainer. Em seguida trabalhou no Estadão, na Rádio Globo, onde foi repórter e produtor do programa SP Zero Hora, no Globo Repórter, na Folha de S. Paulo e no TJ Brasil, primeiro telejornal a possuir um âncora com independência de opinião na TV brasileira. Sete anos depois, implantou esse mesmo projeto na TV Record, de onde saiu em 2005. Também trabalhou na TV Cultura paulista e foi diretor de jornalismo da TV Gazeta-SP de 2010 a 2018. Diplomado pela Faculdade Cásper Líbero, foi professor da escola. Ganhador do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, é co-autor, com Edmilson Lucas da Silva, de Matar ou morrer, autobiografia de um menor abandonado e coordenador da edição fac-similar do jornal EX-.