Na busca das origens, no respeito pelo homem e pela floresta, Julio Capobianco tirou do convívio com os índios as lições que a cidade não mais permite...

Xingu
viagem sem volta

autor:

Julio Capobianco

projeto gráfico:

Lu Rodrigues

acabamento:

brochura

páginas:

156

formato:

20 x 20 cm

ISBN brochura:

8587556266

As estrelas, os índios, as índias, o tucunaré, o biju, os cantos, as danças, as pinturas e o estonteante simples, essencial, não saíram mais da cabeça de Julio Capobianco depois dos dias que passou no Xingu, na aldeia dos índios Kuikuro. A viagem foi em 2000, quando assistiu a um Kuarup, e o livro, na forma de um diário sensível e bem-humorado, traz à tona uma infinidade de reflexões sobre a vida desencadeadas no contato com essa cultura. Ao escrevê-lo, um dos objetivos de Julio foi interessar outras pessoas, inclusive outros empresário bem-sucedidos, para a questão indígena, para que possam contribuir de alguma forma. Texto ilustrado pelas pinturas de Julio e pelas fotos tiradas por ele e por sua neta Ana Terra.

 

Julio Capobianco, por Vicente Wissenbach:

Julio Capobianco tem uma imensa capacidade de nos surpreender, revelando-nos a cada momento novas facetas de sua personalidade, de seu amor pela cultura e pelo homem. Como empresário, construiu uma empresa sólida e séria, preocupada não apenas com o desenvolvimento tecnológico, mas também com o meio ambiente e com a área social. Como fazendeiro, demonstrou um profundo respeito pelo patrimônio histórico, restaurando com rigor a sede da Fazenda Catitó e a antiga estação ferroviária. Recentemente nos encantou com suas pinturas e com o projeto de um centro cultural no centro de São Paulo, que irá contribuir para a inclusão social de centenas de meninos de rua. Sedutor, amante dos livros, agora nos mostra outra face. Na busca das origens, no respeito pelo homem e pela floresta, retirou do convívio com os índios as lições que a cidade não mais permite. E revelou-se um grande escritor. Com a qualidade, a inspiração e a sensibilidade que podemos conferir nesta obra. Julio Capobianco, quem diria, ainda vai acabar na Academia.