Sobre a editora, por Mary Lou Paris

sócia-fundadora da Terceiro Nome

Lá se vão mais de 20 anos e uns quatrocentos livros
desde o dia em que a Terceiro Nome começou a funcionar
na casinha dos fundos do meu quintal.

 

Os cafés da manhã começaram a ser interrompidos por provas heliográficas (que já nem existem mais), a correção dessas
provas invadiu o dia-a-dia numa espécie de rotina familiar,
os livros se instalaram na casa, caixas de papelão pardo
se espalharam por debaixo da mesa, nos cantos da escada,
no corredor lateral da cozinha, no canto atrás do sofá, na vida inteira.


– “Eu já me via novinha pacas escrevendo legendas,
bisbilhotando fotolitos [!] e organizando o site, além de me meter
(ou ser metida) nuns projetos infinitamente maiores do que eu”,
diz Irene, minha filha caçula, que trabalhou tantos anos na editora fazendo e aprendendo de tudo um pouco antes de partir para outros caminhos.

 

E de repente temos esse catálogo cheio de livros premiados
e enorme vontade de continuar como uma casa que faz livros com paixão, mantendo nosso foco no Brasil e suas raízes,
suas belezas e seus desafios.